Parte de um paradigma de estudos da parcialidade, cujo objetivo
é verificar ou não a existência de distorções nos textos noticiosos.
Há duas versões dessa teoria:
“Esquerda”: As notícias servem como instrumento para manter
a ordem capitalista. Aqui os teóricos “esquerdistas” defendem
uma idéia de que as notícias são produzidas para sustentar socialmente
a idéia de um mundo capitalista. Falam muito em teorias relacionadas
à manipulação da visão que temos de “realidade” e acusam a mídia de
agir de maneira parcial, ou seja, a favor dos interesses capitalistas, de consumo.
“Direita”: As notícias são utilizadas para questionar o sistema.
Os teóricos “direitistas” (que em sua maioria defendem o sistema
capitalista como natural) se defendem dizendo que as notícias não
estão a serviço do sistema capitalista, mas sim na contramão
desse sistema, questionando-o.
Essa teoria reflete a teoria do espelho na medida em que propõe
o estudo das distorções contidas nas notícias. Dessa forma,
a notícia aqui é encarada como reflexo/ reprodução da realidade.
Para os “esquerdistas” da Teoria Instrumentalista as notícias
são parte da publicidade que sustenta o sistema capitalista.
Valores como individualismo, competição e consumo aparecem
cotidianamente consolidados nas páginas dos jornais e telas da televisão.
Já os “direitistas defendem a idéia de que os jornalistas
formam uma classe social específica e distorcem as notícias
com o objetivo exatamente inverso: veicular idéias anticapitalistas”.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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