Teoria do agendamento
Os efeitos que as notícias podem causar são estudados sob duas perspectivas. A mais famosa dela é a teoria do agendamento, elaborada, principalmente, a partir de trabalhos de McCombs e Shaw. Segundo ela, as pessoas têm a tendência a incluir ou excluir de sua agenda de discussão aquilo que a mídia exclui ou inclui de seu conteúdo. Outra importante explicação sobre os efeitos foi desenvolvida pela alemã Elisabeth Noelle-Neuman, no livro A espiral do silêncio.
Para ela, há uma dificuldade de se mudar os hábitos, porque as pessoas tendem a esconder opiniões à ideologia majoritária. Assim a mídia, ao difundir apenas a ideologia majoritária, ajuda a manter o status quo.
Na terceira parte do livro, o autor aborda as tendências e alternativas atuais de fazer jornalismo. Fala de jornalismo de resistência, reportagem assistida por computador, jornalismo digital, jornalismo comunitário, correspondentes em guerra, jornalismo investigativo, imprensa universitária e jornalismo científico.
A construção do jornalismo como uma área do conhecimento humano é o assunto da parte final do livro. Pena afirma que "a Teoria do Jornalismo deve assumir sua cientificidade, o que significa investigar evidências, produzir dados e construir enunciados passíveis de revisão e refutação" (p. 218) e ressalta a importância do constante intercâmbio entre profissionais da redação e da academia.
Se é fato que teoria e prática caminham junto, como o autor, afirma a troca de conhecimento entre quem atua no mercado e quem está na academia ainda é muito pequena. Em parte porque muitas das pesquisas feitas na área de comunicação em nada contribuem para o jornalista de redação -é recente termos linhas de pesquisas específicas sobre jornalismo-, o que mostra um distanciamento da academia de questões mais práticas e cotidianas.
Por outro lado, a maior parte dos jornalistas de redação não reconhece a cientificidade de sua área, ignora a existência de teorias por traz de sua prática profissional -a entrada de disciplinas que abordam esta temática aconteceu principalmente nos anos 90- e não estão dispostos a refletir sobre suas ações. Teoria do Jornalismo é, sem dúvida, uma boa tentava de ligar a esfera que trabalha na imprensa com a que estuda, porque pode auxiliar a ambos.
Os efeitos que as notícias podem causar são estudados sob duas perspectivas. A mais famosa dela é a teoria do agendamento, elaborada, principalmente, a partir de trabalhos de McCombs e Shaw. Segundo ela, as pessoas têm a tendência a incluir ou excluir de sua agenda de discussão aquilo que a mídia exclui ou inclui de seu conteúdo. Outra importante explicação sobre os efeitos foi desenvolvida pela alemã Elisabeth Noelle-Neuman, no livro A espiral do silêncio.
Para ela, há uma dificuldade de se mudar os hábitos, porque as pessoas tendem a esconder opiniões à ideologia majoritária. Assim a mídia, ao difundir apenas a ideologia majoritária, ajuda a manter o status quo.
Na terceira parte do livro, o autor aborda as tendências e alternativas atuais de fazer jornalismo. Fala de jornalismo de resistência, reportagem assistida por computador, jornalismo digital, jornalismo comunitário, correspondentes em guerra, jornalismo investigativo, imprensa universitária e jornalismo científico.
A construção do jornalismo como uma área do conhecimento humano é o assunto da parte final do livro. Pena afirma que "a Teoria do Jornalismo deve assumir sua cientificidade, o que significa investigar evidências, produzir dados e construir enunciados passíveis de revisão e refutação" (p. 218) e ressalta a importância do constante intercâmbio entre profissionais da redação e da academia.
Se é fato que teoria e prática caminham junto, como o autor, afirma a troca de conhecimento entre quem atua no mercado e quem está na academia ainda é muito pequena. Em parte porque muitas das pesquisas feitas na área de comunicação em nada contribuem para o jornalista de redação -é recente termos linhas de pesquisas específicas sobre jornalismo-, o que mostra um distanciamento da academia de questões mais práticas e cotidianas.
Por outro lado, a maior parte dos jornalistas de redação não reconhece a cientificidade de sua área, ignora a existência de teorias por traz de sua prática profissional -a entrada de disciplinas que abordam esta temática aconteceu principalmente nos anos 90- e não estão dispostos a refletir sobre suas ações. Teoria do Jornalismo é, sem dúvida, uma boa tentava de ligar a esfera que trabalha na imprensa com a que estuda, porque pode auxiliar a ambos.
Que legal vcs fazendo este blog. Fico feliz em saber disso. Estou de olho.
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